quinta-feira, 20 de setembro de 2007

A história do conde Maximos

''Muita gente quer ter uma vida dessas como a minha, Alexandre'',disse Máximos, o senhor feudal de um dos maiores feudos de Europa''Eu sei muito bem disso senhor'',disse o seu servo, enquanto servia a Máximos umas frutas colhidas para pagar a banalidade''Ter tudo o que quiser na mão, na hora que quiser, e quando quiser''continuou Alexandre, olhando a redor do que seu senhor possuía''É,Alexandre.Tenho uma vida muito boa.Você, que já foi escravo, como é a vida de laborator?'', e a resposta de Alexandre foi rápida''Péssima, meu senhor''.Por um bom tempo, Máximo ficou pensando, até que chegou a uma conclusão.''Vou passar um tempo fora, e conhecerei a vida de laborator'', disse Máximos, com firmeza''Mas senhor..'', Máximos o corta, falando''Não, já esta decidido".E assim foi, Máximos iria começar de manha cedo o seu dia de laborator, para ver as condições que eles tinham.Amanheceu e ele lá estava, com umas roupas velhas e rasgadas e com um chapéu de palha.''Tem certeza de que é isso o que quer, senhor?'', perguntou Alexandre, preocupado,''Não se preocupe comigo, em breve voltarei para cá e continuarei governando.Enquanto isso, você estará no meu lugar".

No primeiro dia, Máximos vestido de laborator, ainda não tinha escolhido onde iria morar em seu tempo de pesquisas e estava muito preocupado.Sem perceber, um laborator que viu sua cara de preocupado, o perguntou "Você é novo neste feudo?","Sou sim" respondeu Máximos, após um tempo, o laborator falou"Quer vir morar onde moro, é pequeno mas tem espaço pra mais um".
Após colocar suas coisas na sua nova casa, Máximos foi junto de Antônio(o laborator que ele conheceu) ao campo, pois recentemente entrariam em tempo de banalidade, e assim terá que pagar ao senhor feudal.Então Máximos começou a trabalhar para ele mesmo.

O final do dia ia chegando, e Máximos, exausto foi tomar o seu banho que era de costume''Onde temos um banheiro aqui, Tônio?(apelido que Máximos criara para ele)","Banheiro, isso é coisa dos nossos senhores!".Então Máximos teve de, dormir sem dar ao menos, um grande balde de água em seu corpo.Mas mesmo assim, estava feliz e triste.Feliz por ter trabalhado e triste para ver o estado do lugar onde ele ia dormir, pelo resto da semana ou mês,até ter terminado sua pesquisa.

Tônio o acordara, mas Máximos não quis levantar, até que Tônio falou"Vamos garoto, acorde e por acaso, qual é seu nome?","Máximos, e nós não já trabalhamos ontem?", Tônio, após um tempo, falou"Poxa, você tem o mesmo nome do nosso senhor feudal, e ontem foi para pagar a banalidade, e hoje é para o dízimo...", assim, Máximos foi obrigado a levantar e, trabalhar para a Igreja.

Assim foram as semanas, dias e meses e Máximos foi vendo como é difícil a vida de laborator.Quanto mais o tempo passara, mais Máximos se sentia na obrigação de contar, ao seu grande amigo que fizera, contar que era o dono de tudo, que era o senhor feudal e abrir o jogo a Tônio.Até que esse dia chegara, acho que era um domingo a tarde em que, após trabalhar começou a ver o pôr do sol, de uma maneira nem tão boa como era visto em seu palácio.Quando Máximos começou"Sabe Tônio guardo uma coisa que, desde aquele dia que eu te conheçi:Eu, Máximos Gusteau Alencar, sou o senhor daqui, e isso não foi mais do que uma pesquisa".Por um tempo, Tônio ficara calado, até que respondeu"Bem que eu desconfiei, pelo seu nome, seu jeito...".Máximos voltou a seu palácio, mas não entrou sozinho, entrou com Tônio, ou o mais novo Marquês: Antônio Albuquerque``

Leonardo Novaes
6a

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